Família Beckmann completa 55 anos na região - veja vídeo q642z
ÁGUA BOA - O Gaúcho do Bacaba. Foi assim que Francisco Aloísio Beckmann se tornou conhecido quando em 1970 ele desembarcou na região com a família. Vinha de Igrejinha, distrito de Carazinho/RS em busca de uma nova vida. Francisco Aloísio e Selma Beckmann tiveram 8 filhos. Tem 16 netos e 10 bisnetos. Ambos já estão falecidos, mas deixaram um legado de otimismo e uma história de superação.
Diva Ivete Beckmann conta o legado da família que resolveu apostar no Araguaia quando aqui havia apenas uma estrada utilizada de vezem quando pelos sertanejos. A história dos Beckmann ocorre antes do período intenso de colonização, que aconteceu na década de 1970.
A história deles se entrelaça com as demais famílias precursoras. Diva lembra que até um ataque de índios tentou barrar o sonho do Gaúcho do Bacaba.
Logo na chegada os primeiros conhecidos foram solidários: Ertson Michel e Hugo Lindenmayer. A família morou em um galpão gentilmente cedido por Paulo ‘Alemão’ Thoma.
Depois da mudança para o Rio Bacaba em frente onde hoje existe a fazenda Estrela da manhã acabou se tornando ponto de referência para os viajantes que se aventuravam por essas bandas.
Diva mantem boas memórias dos pais falecidos em 2010.
veja vídeo:
Resumo da história da família Beckmann, segundo Vilson Alberto Beckmann. Vilson mora atualmente em Palmas, Tocantins.
Francisco Aloisio Beckmann e Selma Beckmann – ambos falecidos em 2010.
Filhos:
(Maneco) Inácio Manoel Beckmann e Iracema Mentz Beckmann
Bertoldo Beckmann e Mariana Figueiró Beckmann
Carlos Beckmann (Canarana – Rio Vanick)
Miguel Beckmann (Canabrava do Norte)
Afonso Beckmann (Canabrava do Norte)
Antecedentes
Francisco Aloisio Beckmann, neto de imigrantes alemães, 4º filho de uma família de 10 filhos
Comerciante em Igrejinha, distrito de Carazinho.
- Venda de secos e molhados (agulha a prensa de torresmos, tecidos, medicamentos, querosene)
- Compra de produtos dos colonos (milho, porcos, galinhas, ovos, manteiga)
Recria e engorda de porcos (150) em chácara,
Motivação - Aperto na fiscalização tributária estadual, Brizola e Meneghetti (vários anos só pagando impostos e multas)
Outras buscas (1968)
- Paraná (região de Guarapuava)
- Maranhão (região de Balsas, Loreto e Grajaú)
Mato Grosso - 1969
- Corretor Ernesto Martins da Cruz, de Carazinho (irmão da Dona Pureza Sefrin, de Igrejinha) e Olmeri Barcellos de Carvalho, que depois se estabeleceu em Água Boa, fundou e foi patrão do CTG Coração Gaúcho)
A compra de 2.000 ha na margem da BR 158, córrego do Bacaba (único fora das imediações do Rio do Vau)
Viagem Posterior - 1970
- Com Valdemar Schreiber e Bertoldo (dormiram na beira do Vau, pois estava cheio).
A mudança (dezembro 1970)
Famílias de Aloisio e Maneco
- 19, saída de Igrejinha e pernoite em Lagoa Vermelha
- 24, agem em Goiânia e pernoite em Goiás Velho
- 25, pernoite em Barra do Garças (churrascaria do Liberalesso)
- 26, chegada à noite na Fazenda Santa Maria (Paulo Alemão)
Já estavam na fazenda
- Ertson Michel
- Hugo Lindemaier
Instalação (provisória)
No galpão de máquinas da fazenda
Mudança da família do Aloísio para a casa da beira da represa (até então ocupada pela família do Ertson Michel)
Povoação do Vau
Cada comprador de terras tinha direito a um lote no Vau para facilitar o a escola e apoio comunitário.
O primeiro morador do Vau dos Gaúchos foi, a rigor, o Ertson Michel, na fazenda dele do outro lado do rio
No local da povoação, o primeiro morador foi o Aloisio Beckmann
- Ponto de parada dos viajantes.
- Restaurante (depois vendido para o Edgar Pinno)
Chegada dos moradores
- Hugo Lindemaier
- Edgar Pinno
- Helardo Bortz
- Mansueto Vian (depois vendeu para o Dionisio Vian, seu irmão)
- Adolfo Gabe
- Antonio Lindemaier
- Bertoldo Beckmann
- Dionisio Vian
Instalação da Escola (primária) e seu registro na Prefeitura de Barra do Garças. Alunos de séries mais avançadas ficaram no sul (Pinno, Vian) ou em Barra do Garças (Gabe e Beckmann, inclusive em internato).
Instalação de serviço de água (captação na fazenda do Michel e trazida em mangueira preta grosssa até a Escola
Visitas de profissionais de saúde
- Dentista (Absalão)
- Oculista (tracoma, catarata)
Construção da ponte sobre o Vau
Localização e ocupação da Fazenda 3 Mangueiras (Córrego Bacaba)
- Agosto 71, início da abertura para roça e construção de barracos de apoio. Ataque dos índios xavantes, com destruição de tudo. Retirada.
- Julho 72, retorno e abertura do local e início da construção da casa.
- Ponto de parada dos viajantes, inclusive de ônibus.
- Restaurante
Medição das terras
Ao fazer a locação da área com agrimensor/topógrafo (10km x 2km), constatou-se que esta ficara 4 km distante da rodovia. Assim, a casa na beira da rodovia e do Córrego Bacaba, ficou em área alheia (como posse).
Para a fazenda obteve-se financiamento junto ao Banco do Brasil:
- para início da criação de gado (100 cabeças), com contrução de cercas e curral
- implantação de lavoura de arroz, com aquisição insumos, de máquinas e implementos (trator,
plantadeira, colhedeira), inclusive galpão e secador.
A produção não foi suficiente para pagar as parcelas do financiamento, e foi necessário vender a fazenda para quitar o financiamento.
Assim, ficou só o restaurante na beira da estrada, até a sua venda, em 19__ e mudança para a cidade de Água Boa.
Quem já estava na região - Em Barra do Garças, Armando Liberalesso (churrascaria)
Na estrada do Garapu
- Paulo Thoma (Alemão), capataz da Fazenda Santa Maria, do Alfredo Tonetto
- Fazenda 7 de Setembro (Mário, Geraldo e Eugênio Pozzobom) – Projeto Sudam
- Pedrinho do Garapu
- Fazenda Planalto
- Fazenda Campo Alegre (Mário Arruda)
- Pastoril Couto Magalhães
- Fazenda Visão
Na rodovia BR 158 e BR 080
- Cabeça Branca (beira do Areões)
- Abel (fazenda dos paulistas, hoje aldeia Xavante). Depois fazenda Santa Maria (Mário Brocco), hoje P. A. Santa Maria
- Fazenda (São Pedro) do Cedro
- Fazenda Joaçaba
- Guido Possamai
- Matinha
- Landico (Posto)
- Malu
- Alô Brasil
- Muitas outras fazendas Sudam (Brasil, Nova Viena, Bordon, 3 Marias, 7 Barras, Novo Brasil-Bela Manhã, Guanabara.
Estrada
- Balsa Rio das Mortes
- Construção da ponte do Rio das Mortes, em Nova Xavantina
- Pontes de pinguela
- Poças de água infindáveis
- Levantamento da estrada, com novas pontes de madeira
- Asfaltamento
Buscas Posteriores (Anos 80, Pará)
- Ensaio de parceria com Zanella, para o Pará
- Pará (região de Rurópolis, rodovia transamazônica, com Dário Panzer)
Os filhos
- Anita, 2 filhos, professora aposentada, em Rondonópolis.
- Vilson, 4 filhos, professor e empregado público, em Palmas, Tocantins.
- Diva Ivete, 3 filhos, professora aposentada, em Água Boa.
- Ivar, 3 filhas, loja de materiais e insumos agropecuários, em Barra do Garças.
- Mara, 3 filhos, professora aposentada, em Barra do Garças.
- Cláudio Itamar, 2 filhos, servidor público no Ministério da Saúde, em Brasília.
- Gilmar, 1 filha, loja de materiais de construção, em Brasília.
- Luciana, 2 filhas, bancária no Banco da Amazônia, em Rio Branco, Acre.
Perfil humano / cultural
Foi sacristão
do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, e da Revista Seleções
- Índios xavantes
-- ataque / assalto, sob incitação do Pe. Pedro
-- amizade com caciques Benedito e Sebastião (Gerôncio)
-- revenda de artesanatos para geração de renda aos índios
- Literário (livreto de poesias)
Relações públicas (entrevistas a jornalistas – Generoso, e de outros estados)
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