Em pauta, a segurança pública e os pedintes 5w2h1n
ÁGUA BOA – Assunto recorrente: segurança pública. Aconteceu na tarde desta terça-feira, na Aceab encontro entre lideranças e empresários. Em pauta, o aumento do número de pedintes, egressos do sistema penitenciário e aumento da criminalidade.
Presentes o juiz da Vara de Execuções Penais Dr. Jean Louis Maia Dias, vice-prefeito Rejane Schneider Garcia, ten. cel. Antonio Gilvando de Souza, ten. Cel. Gyancarlos Cabelho, delegada de polícia Dra. Luciana Canaverde, diretora da Penitenciária Cleonice dos Santos Penteado, equipes de assessores, Defensora Pública Dra. Gisele Chimatti Berna, presidente da Aceab, Mirian Bernieri, presidente da Câmara de Vereadores, José Ari Zandoná, Zenio Souza do Conseg, e demais lideranças.
O ten. cel. Gyancarlos citou como primordial a participação do Conseg na pauta de discussões para as melhorias no setor da segurança pública.
Cleonice citou que o reeducando que pede agem para se deslocar para sua cidade de origem normalmente consegue o bilhete. Atualmente, dos 600 presos, apenas 40 trabalham fora da unidade prisional, mas que esse número vai aumentar em mais 10 reeducandos em breve.
Foi citado no encontro a dificuldade em condenar reeducandos a medidas mais brandas com uso de tornozeleira eletrônica por falta do material.
Dra. Luciana afirmou que o aumento do fluxo de gente no final de ano, o maior giro de dinheiro no comércio pode levar ao aumento da criminalidade. Citou ainda que muitos reeducandos tiram a tornozeleira ou deixam ela desligada para cometer crimes.
Afirmou que nos últimos dias, as principais ocorrências envolveram reincidentes no mundo do crime. Ari Zandoná questionou a libertação de reeducandos aos finais de semana, quando eles ficam sem ajuda, pedindo recursos nas casas das pessoas.
Dr. Jean Louis ressaltou que a legislação é clara: ninguém pode ser libertado da cadeia antes ou depois do prazo estabelecido pela lei. No ano ado, foram providenciadas agens de ônibus para quase 100 pessoas pelos canais oficiais.
O Major Gahyva destacou que a maioria dos pedintes já teve agem criminal, mesmo não se tratando de egressos recentes do sistema prisional. Foi divulgada ainda a informação de que o sistema penitenciário sofre por falta de agentes e de viaturas. Os empresários e as autoridades discutiram ainda projeto de instalação de câmeras de monitoramento em pontos estratégicos da cidade, cujo orçamento é de cerca de R$ 200 mil, mais a manutenção do equipamento.
O magistrado da comarca aconselhou a formatação de grupos de WhatsApp para troca de mensagens e notícias sobre presença de pessoas suspeitas na cidade. Sugeriu ainda a instalação de câmeras de monitoramento em todos os comércios, o que auxiliará as forças policiais.
Dr. Jean Louis parabenizou a Força Tática que tem feito trabalho diário em nossa cidade, destacando que as abordagens não são constrangedoras, mas aumentam a sensação de segurança.
Ele refutou a informação do prende-solta, destacando que juiz não faz leis, apenas as cumpre. Sugeriu que a comunidade solicite aos integrantes do Congresso Nacional a elaboração de leis ou mudança de legislação.
Observou que tem crimes em que a lei não permite a prisão preventiva. Lembrou ainda que condenação de crimes com menos de 8 anos não prevê regime fechado para o réu, mas sim, o semiaberto. Mesmo assim, o magistrado se disse comprometido com a segurança pública da comunidade.
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