Casal visita propriedade que produz mirtilo blueberry em SP 1s5o5m
REGINÓPOLIS/SP – A produção de mirtilo blueberry tem atraído a atenção de muita gente. Neste domingo o comerciante e agropecuarista de Água Boa, Vando Luna e esposa Vanessa visitaram uma propriedade que produz mirtilo em Reginópolis, interior paulista. Vando se maravilhou com a experiência. Ele disse que a produção é feita em sacos de plástico, com irrigação vaso a vaso.
Ele afirmou que a fruta necessita de frio noturno, típico para o interior paulista. Os investimentos são altos, relatou Vando Luna. O inicial custa em torno de R$ 300 mil o hectare, desde o preparo do solo, sacos plásticos especiais, sistema de irrigação, sementes e mudas selecionadas.
A partir do segundo ano, os investimentos são menores, mas ainda altos frente a outras culturas. O bom do blueberry é que a fruta é exportada. O produtor fatura entre R$ 9,00 e R$ 15,00 por 125 gramas de mirtilo.
A produção após o primeiro ano é de cerca de 1 quilo de fruta por pé ao ano. Cada hectare comparta até 30 mil pés, já que se trata de um arbusto pequeno, que chega a no máximo 1 metro de altura.
Vando e Vanessa acharam interessante a experiência. “Talvez no futuro, o blueberry possa ser aclimatizado no Araguaia, especialmente se pensarmos na época de abril a setembro, quando costuma fazer um certo frio noturno”, declarou Vando.
O produtor visitado pelo casal disse que nesse ano tem expectativa de produzir cerca de 300 toneladas de fruta na área ocupada de cerca de 10 hectares.
O mirtilo pode melhorar os níveis de colesterol e açúcar no sangue, além prevenir inflamações. O mirtilo, fruta cujo nome científico é Vaccinium myrtillus L., é uma das fontes naturais mais ricas de antocianinas.
Mais sobre Mirtilo e Blueberry
Há vários tipos de mirtilo. Os do grupo lowbush englobam arbustos de porte baixo, com no máximo 50 centímetros de altura e alta exigência em frio (aproximadamente 650 horas a 850 horas anuais abaixo de 7,2ºC). Já no grupo highbush, os arbustos chegam a até dois metros de altura e apresentam alta exigência em frio (entre 650 horas a 850 horas anuais). Dentro deste grupo, há um subgrupo chamado Southern highbush representado por plantas altas, de pouca exigência em frio, produtivas, de maturação precoce e colheita mais concentrada. O grupo dos mirtileiros do tipo Rabbiteye, ou “olho de coelho", abrange plantas entre dois metros e quatro metros de altura, com baixa exigência em frio, entre 300 horas e 400 horas.
As variedades mais plantadas no Brasil são Aliceblue, Bluebelle, Bluegem, Briteblue, Climax, Delite, Powderblue e Woodard do grupo Rabbiteye, e Misty, O'Neal e Georgiagem do tipo Southern highbush, mas deixaram de ser plantadas em países do hemisfério Norte por apresentarem menor produtividade, produção tardia, colheitas longas e inferior qualidade de frutos.
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