Diretora assassinada: réu é condenado a 19 anos 6k731j
ATUALIZADA DIA 11 SET 2019
ÁGUA BOA - A defesa de Leandro Pereira Fernandes, o defensor público Paulo Sergio Queiroz, rebateu a acusação, afirmando que o réu não premeditou o crime.
Declarou que a versão do réu nunca mudou, mas foi sempre a mesma. Na fase policial o réu não se manifestou, mantendo-se calado. O defensor ressaltou que Leandro teve uma discussão com Patrícia, e que foi empurrado.
Depois, ele viu a faca e se armou, atacando a mulher. Um policial militar testemunhou que o suspeito chegou em sua casa e se entregou, dizendo que queria pagar pelo crime cometido.
O defensor negou que houve frieza no cometimento do crime, mas violenta emoção. Isso o policial milita confirmou, dizendo que Leandro estava transtornado.
O réu confessou o crime durante o júri. Dr. Paulo Sérgio, destacou que o réu também queria a separação na época dos fatos.
O defensor público defende que o crime seja enquadrado na categoria de homicídio privilegiado, aquele cometido sob violenta emoção e sem planejamento, e após provocação, o que diminuiria a pena do acusado.
Dr. Paulo Sérgio também refutou o Ministério Público, dizendo que o crime não foi por motivo torpe nem por vingança. Também descartou a possibilidade de feminicídio. Caberá ao Tribunal do Júri julgar esses detalhes. São 4 mulheres e 3 homens integrantes do Conselho de Sentença.
CONDENAÇÃO: Leandro foi condenado a 19 anos e 9 meses de prisão. Cabe recurso. Como ele já cumpriu um ano, ainda cumprir mais 18 anos.
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ATUALIZADA DIA 06 SETEMBRO 2019
ÁGUA BOA - Está marcado para dia 11 de setembro, próxima quarta-feira, júri popular da comarca de Água Boa. Sentará no banco dos réus, Leandro Pereira Fernandes, 36 anos, acusado do crime de feminicídio (homicídio) contra Patrícia Alves da Silva, sua convivente. O crime ocorreu em 31 de agosto de 2.018. Por tratar-se de réu preso, os trâmites foram acelerados.
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual da comarca, Leandro teria utilizado uma arma branca para desferir nove golpes acertando Patrícia no tórax, abdômen, antebraço esquerdo e mão direita. Os golpes acusaram lesões corporais diversas, levando a professora à morte.
A promotoria sustenta que Leandro convivia maritalmente com a vítima por cerca de dois anos. Em razão de seu comportamento caracterizado por ciúme excessivo e agressividade, nos últimos meses do relacionamento, Patrícia desejava se separar dele, porém ele não aceitava isso.
Ao retornar de uma viagem, Leandro se dirigiu à residência em que morava com a vítima, estacionou seu veículo em frente à casa e foi até o quarto do casal, onde discutiu com ela. Ao final da discussão, Patrícia manifestou mais uma vez o desejo de se separar. O denunciado então, deslocou-se até o carro, armou-se de uma faca (apreendida), retornou à casa, encontrando a vítima na porta da casa.
Escondendo a arma nas costas, ele pediu novamente para entrar e conversar com ela, mas ela negou. Em seguida, segundo a denúncia, Leandro teria desferido vários golpes de faca contra ela. Um adolescente que estava próximo, gritou por socorro e correu para a casa vizinha onde estavam os familiares de Patrícia. O denunciado aproveitou e fugiu. Familiares dela prestaram os primeiros socorros.
Patrícia agonizou nos braços da genitora até dar entrada no Hospital Regional Paulo Alemão, onde faleceu em seguida. Segundo a promotoria de justiça, a perpetração do delito de feminicídio caracterizou-se por ser torpe, visto que o denunciado inconformado com o fim do relacionamento amoroso, agiu impelido por vingança.
O denunciado ainda agiu mediante surpresa, aproximando-se com arma escondida, pedindo para conversar, sem que ela esperasse o ataque. Patrícia deixou dois filhos, sendo uma menor de idade. Leandro já cumpria pena no regime semiaberto por outra situação ocorrida em Canarana. Os detalhes da notícia foram extraídos da denúncia do MPE.
Vai atuar na acusação, a promotora Clarissa Cubis de Lima Canan, e na defesa, o defensor público, Paulo Sérgio Silva de Queiroz. A presidência dos trabalhos será do juiz Dr. Jean Louis Maia Dias. O júri popular será no Fórum local a partir das 8hs (MT-9hs hora local) do dia 11 de setembro.
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SETEMBRO DE 2018
ATUALIZADA ÀS 19HS
ÁGUA BOA - eata pela paz foi realizada agora a pouco na cidade de Água Boa. Os organizadores, professores da rede municipal de ensino, manifestaram-se contra a violência, em virtude do feminicídio do qual foi vítima a professora e diretora da Escola Gisselda Trentin, Patrícia Alves da Silva, na sexta-feira, 31 de agosto.
Centenas de pessoas participaram da eata, exigindo justiça para o cruel assassinato de Patrícia. Faixas e cartazes pediam justiça e condenavam ações violentas contra a mulher.
O suspeito Leandro Fenandez foi preso e está recolhido à Penitenciária Regional Major Zuzi. O crime chocou a população. Detalhes no REPÓRTER INTERATIVO desta terça-feira, às 12hs 40min.
Confira as imagens da eata
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ATUALIZADA DIA 03/09/2018
ÁGUA BOA - A Delegada de Polícia confirmou agora a pouco, que o suspeito Leandro Fernandez está sendo investigado pelo crime de feminicídio. Ele teria praticado supostamente o crime e logo após, procurado um vizinho que é policial militar, informando o fato.
Mesmo assim, segundo a Dra. Luciana Canaverde, a Polícia Civil mandou periciar a roupa que o suspeito vestia e uma faca apreendida e supostamente utilizada para cometimento do crime.
A delegada disse que o suspeito preferiu permanecer em silêncio, preferindo falar somente perante o juiz da comarca. Leandro foi preso em flagrante e conduzido ainda no final de semana à Penitenciária Regional Major Zuzi.
Para piorar o quadro, Leandro ainda respondia em liberdade a outro caso de violência doméstica. Ele foi condenado por estupro e ameaça em Canarana no ano de 2.009 e estava em regime de liberdade, mas apresentando-se seguidamente à Justiça. O caso segue sob investigação.
O crime chocou a comunidade, uma vez que Patrícia era pessoa vestamente relacionada, professora e diretora de escola.
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ÁGUA BOA - Nesta segunda-feira será promovida uma caminhada pela paz em memória da professora Patrícia Alves da Silva.
A saída será às 18hs da Escola Gisselda Trentin no Bairro Operário, seguindo pela Av. Júlio Campos até o chafariz, retornando até o Fórum. Haverá parada na Praça da Cultura para concentração e ato público denunciando a violência contra a mulher.
Os organizadores da eata estão pedindo que as pessoas vistam branco para a eata em protesto contra a violência. Na noite de sexta-feira, a professora Patrícia Alves da Silva, diretora daquela escola foi brutalmente assassinada. Os organizadores dizem que a sociedade precisa acordar para a questão da violência contra a mulher, e que isso precisa parar.
Hoje, a escola não tem aulas. As aulas serão retomadas nesta terça-feira na Escola Gisselda Trentin.
ÁGUA BOA – A Secretaria de Educação vem publicamente manifestar total repúdio ao fato trágico ocorrido na última sexta-feira dia 31/08, quando a mãe, professora, diretora e mulher, acima de tudo, excelente profissional Patrícia Alves da Silva, foi brutalmente assassinada.
Diz a nota da Secretaria de Educação que Patrícia, ao longo da sua carreira profissional prestou excelente trabalho na Educação em Água Boa.
“Vamos trabalhar incansavelmente na busca da justiça para que não só os filhos possam representar o que a profissional de Educação Patrícia representava para a Educação, em especial as mulheres. Temos o dever e a responsabilidade de cobrar dos órgãos competentes a justiça para que atos como esse não se repitam. As mulheres são vítimas constantes de abusos e absurdos inaceitáveis. Vamos continuar trabalhando e fazendo manifestações em defesa da mulher brasileira e água-boense".
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ATUALIZADA DIA 01/Setembro/2018
ÁGUA BOA - O sepultamento de Patrícia Alves da Silva, 37 anos, será as 17hrs no cemitério municipal. O corpo está sendo velado na casa mortuária do município. A morte de Patrícia chocou familiares, amigos e profissionais que trabalhavam com a diretora.
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ÁGUA BOA - O corpo da professora Patrícia de 37 anos, está sendo velado na casa mortuária que fica em anexo ao Cemitério Municipal. Ainda não fora informado quando ela será sepultada.
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ÁGUA BOA - A diretora da escola EMEI Gisselda Trentin, Patrícia Alves da Silva de 37 anos, foi brutalmente assassinada a golpes de faca na noite desta sexta-feira (31/AGO), seu marido é o principal suspeito. O crime aconteceu na casa onde o casal morava, em frente a praça do setor Operário.
O marido, logo depois do crime, foi preso pela Polícia Militar, mesmo ele confessando a autoria do crime, não é comprovado ainda, que o marido a matou. Ele se entregou para um policial que residia na mesma rua de sua casa. O Sargento PM Vanderlei foi o policial que deu voz de prisão ao suspeito.
A PM afirma que o crime ional, teria ocorrido, segundo o suspeito, porque eles estariam em processo de separação, viviam uma fase complicada do relacionamento, e o suspeito tinha duvidas sobre a fidelidade da professora.
Patrícia teve ferimentos graves e foi encaminhada para o Hospital Regional Paulo Alemão. Ela não resistiu e faleceu.
A morte da diretora, causou repercursão em toda região. Com essa trágica morte, Água Boa chega a marca de 7 homicídios só em 2018.
Veja o Radar da Violência: https://goo.gl/ck4VYj
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