Novo golpe: falsificação de fertilizantes e adubos 562n2r
CANARANA – Um produtor do município de Querência recebeu nesta semana uma carga de cloreto vinda direto do Porto de Paranaguá-PR. O motorista do caminhão relatou ao proprietário da fazenda, que após o carregamento, recebeu a proposta para falsificar o adubo.
O motorista continuou seu relato dizendo que os falsificadores abrem os lacres dos bags, despeja todo o adubo e mistura com pedra vermelha triturada bem fina, colocam novamente nos bags e lacram novamente. Cada motorista de caminhão receberia R$ 6.000,00 para participar do esquema. O mesmo ainda contou que viu vários motoristas aceitando. O produtor ligou para a empresa da qual comprou adubo e a mesma indicou para que ele fizesse análise do produto.
Outro relato de falsificação de adubo vem de uma fazenda em Nova Mutum. Ao pesar um caminhão com adubo, um dos bags caiu e estourou. O produtor desconfiou da diferença no produto e levou amostra para análise, a qual comprovou a falcatrua. Um caso de falsificação também teria sido descoberta em uma fazenda no município de Água Boa.
O produtor precisa verificar o produto na hora da entrega. Porém, alguns falsificadores estão trocando de adubo somente da metade para baixo nos bags. Eles fazem isso virando os mesmos, depois abrem e retiram o adubo bom e preenchem com adubo falsificado. Ao abrir os lacres e verificar, o produtor vai visualizar e retirar amostras somente da parte superior, que não tem adulteração. Poderá descobrir a falcatrua na hora do plantio, mas mesmo que perceba algo anormal e faça análise, dificilmente conseguirá comprovar a fraude porque já ou tempo e os lacres já foram abertos.
O produtor de Canarana Murilo Ramos comprou 450 toneladas de adubo para o plantio da safra de soja do próximo ciclo. Começou a receber o produto nesta semana e está preocupado. Ele disse que fará análise do produto. Murilo disse ainda que as empresas que vendem o adubo também são vítimas, porém, quando as mesmas dão a carga entregue na fazenda, precisam garantir a qualidade do produto.
O presidente do Sindicato Rural de Canarana, Arlindo Cancian, falou que o produtor está ficando no prejuízo. “Você pensa que está plantando com adubo e nem sabe que está plantando com pedra”, falou. O conselho do presidente é procurar as revendas e exigir que elas façam análise do adubo. Conforme informações, as empresas já estariam programando a colocação de chip nos bags de adubo para impedir a falsificação.
Outra preocupação dos agricultores é quanto a outras falsificações que possam existir. “Se estão fazendo isso no adubo, imagina o que podem estar fazendo nos produtos químicos”, lembrou Murilo. (Jornal O Pioneiro-Canarana)
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