Pesquisa financiada pela Fapemat descobre dois compostos com potencial antimalárico 613u6v
O grupo de pesquisa “Avaliação de produtos Naturais do Estado de Mato Grosso com Potencial Atividade Antimalárica" da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - Campus Sinop, protocolou junto ao Instituto Nacional de Patentes Industrial (INPI) duas solicitações relativas a compostos bioativos do sapo-cururu (Rinella Marina-Bufonidae)
Coordenada pelo professor doutor Bruno Antonio Marinho Sanches e pelo professor doutor Fernando de Pilla Varotti, da área de Protozoologia Parasitária Humana, a pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), por meio do Edital Universal 2016.
Foram avaliadas as atividades antimaláricas e antitumorais dos compostos extraídos do veneno do sapo-cururu em cepas padronizadas de Plasmodium falciparum (protozoário parasita que causa a malária em humanos) e células tumorais de câncer de mama.
Os resultados obtidos demonstraram que o veneno deste sapo possui potencial atividade antimalárica e antitumoral, com baixa toxicidade para as células.
A malária é uma das principais causas de morte no mundo, chegando a 228 milhões de casos. Atualmente são conhecidas cerca de 150 espécies causadoras de malária em diferentes hospedeiros vertebrados. Destas espécies, cinco parasitam o homem: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi. As três primeiras estão presentes no Brasil, país onde a doença é considerada endêmica.
A resistência do plasmódio aos antimaláricos é considerada o maior problema no controle da doença. Atualmente, a resistência do P. falciparum e do P. vivax se estende a muitos antimaláricos convencionais, o que justifica a urgência de novos regimes de tratamento.
A biodiversidade brasileira, que abrange mais de cem mil espécies de invertebrados e mais de oito mil espécies de vertebrados, favorece a pesquisa de novos compostos através da Bioprospecção, Mato Grosso se destaca por conter os três grandes biomas brasileiros: a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Nesse contexto, é importante uma abordagem multidisciplinar no desenvolvimento de novos medicamentos, incluindo o isolamento, a purificação e a avaliação das atividades farmacológicas das toxinas naturais. (Ascom)
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