Audiometria é fundamental para avaliar capacidade de ouvir sons, afirma fonoaudióloga 4t112q

Essencial para preservar e garantir a qualidade de vida e bem-estar, a audiometria é um exame utilizado no diagnóstico de problemas auditivos, além de ser uma medida de prevenção e tratamento para falhas na audição, conforme explica a fonoaudióloga e audiologista Vanessa Moraes, de Cuiabá.

Os sinais de que o problema auditivo está surgindo envolve a dificuldade para ouvir quando outros o chamam, mesmo várias vezes seguidas, não escutar muito bem o som da televisão, assim como queixas de ouvido tampado, com tontura e zumbido, por exemplo.

Vanessa Moraes explica detalhadamente os pontos principais sobre a audiometria, confira:

O que é a audiometria?

Vanessa Moraes: É um exame subjetivo que serve para avaliar a sua capacidade de ouvir e interpretar sons. É um procedimento simples, rápido e indolor que tem uma importância fundamental para a qualidade de vida das pessoas.
Pelos testes o médico consegue identificar possíveis perdas auditivas, permitindo a adoção de medidas corretivas e preventivas.

Qual é o momento para fazer o exame?

Vanessa Moraes: Os indícios da perda de audição são percebidos, principalmente, pelos familiares e pessoas próximas ao seu convívio. Se o volume da TV está mais alto do que o costume, se é difícil entender o que os outros dizem ou se há a sensação de entupimento nos ouvidos, então é preciso investigar o motivo.

Outra necessidade de realização da audiometria é completar diagnósticos, avaliando fatores como traumas, infecções e condições hereditárias, por exemplo. Qualquer pessoa pode se submeter à audiometria.

O exame também deve ser realizado em exames issionais em funções que são capazes de prejudicar a audição, como telefonista ou encarregado de maquinários que são expostos a ruídos altos

Como é feito o procedimento do exame?

Vanessa Moraes: O primeiro o para a audiometria é a realização de uma consulta. O profissional observa o ouvido, confere se há excesso de cera que possa interferir nos resultados e dá início à realização do teste.

O paciente entra em uma cabine acústica, isolada de ruídos externos. Ele coloca um fone de ouvido e presta atenção aos sons que o examinador emite. É preciso responder com um sinal combinado previamente, como levantar a mão ou apertar um botão, por exemplo.

Nesse processo, que parece uma brincadeira, são medidas as frequências auditivas. Cada ouvido é avaliado de forma individual. A perda pode estar localizada no ouvido externo, médio ou interno, nas vias auditivas, ou também pode haver perdas mistas.

Quais são os tipos de audiometria que existem?

Vanessa Moraes: Os testes realizados durante a audiometria são divididos em duas etapas. A tonal mede a resposta a tons puros, de diversas frequências, permitindo a detecção do grau e do tipo de perda auditiva. O teste é considerado subjetivo, pois depende da resposta dos pacientes aos estímulos oferecidos por quem o examina. É feito por via aérea ou por condução óssea.
Já a vocal avalia a compreensão da voz humana. O especialista pronuncia palavras para que o paciente as reconheça.

Quais são os critérios utilizados para avaliar a perda auditiva?

Vanessa Moraes: A intensidade do som é medida em decibéis (dB). Um sussurro tem em torno de 20 dB, enquanto um show musical fica entre 80 e 120 dB e uma turbina de avião gera mais de 140 dB. Se uma pessoa é exposta com frequência a sons acima de 85 dB pode apresentar perdas auditivas em algumas horas. A audiometria trabalha com uma escala que vai de zero a 120 dB. A audição normal vai até os 25 dB.

Então, se o paciente começa a ouvir entre 26 e 40 dB, existe uma perda auditiva leve. Entre 41 e 55 dB, é considerada moderada. De 56 a 70 dB, a perda é moderadamente severa. De 71 e 90, a perda é severa e acima disso é considerada profunda.

Já o tom é medido em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Tons mais graves ficam entre 50 a 60 Hz, enquanto os mais agudos podem extrapolar os 10 mil Hz. Normalmente, a audição humana capta entre 20 e 20 mil Hz. A fala humana fica entre 500 e 3 mil Hz. Alguns animais conseguem ouvir acima de 50 mil Hz, para se ter uma ideia de comparação.

Após os resultados da audiometria, o que é feito?

Vanessa Moraes: Quando há perda auditiva, o exame ajuda a definir se é necessário usar o aparelho auditivo e qual o modelo mais apropriado. Em outros casos, contribui para o diagnóstico de doenças.

Se for comprovada a perda auditiva, em que não há possibilidade de tratamento cirúrgico para correção, nem a istração de medicamentos, a opção é usar aparelho auditivo.

Um fonoaudiólogo habilitado, juntamente com o paciente escolherão qual o melhor aparelho auditivo . Nenhum aparelho auditivo deve ser comprado antes que se faça um teste domiciliar. As dificuldades auditivas estão no dia a dia do paciente e são necessariamente nestas situações que o aparelho auditivo deve ser testado, ou seja, em almoços familiares, escutando a própria TV, atendendo o telefone de casa, escutando a campainha e etc. (Ascom)

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