Pesquisadores dizem que chá verde inibe vírus da zika 4p6k4i
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - Pesquisadores de São José do Rio Preto (SP) e do Mato Grosso dizem que chegaram a um composto que conseguiu inibir o vírus da zika, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e chikungunya, o Aedes aegypti. O trabalho é inédito no Brasil e foi publicado em uma revista científica internacional. O trabalho é uma parceria entre a Unesp de Rio Preto, a Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto) e a Universidade Federal de Mato Grosso.
Foram seis meses de testes e os pesquisadores contam que usaram um composto natural encontrado no chá verde: o epigalo catequina galato. Eles isolaram o zika e aplicaram o composto que inibiu a entrada do vírus na célula. “É um avanço importante, pioneiro porque é o primeiro resultado mundial em relação ao inibidor. Publicamos em uma revista cientifica e podemos provar que há um inibidor sim ao vírus da zika”, afirma a virologista Paula Rahal.
O composto do chá verde já tinha se mostrado eficaz no combate a outros vírus como o do HIV e o da hepatite C. Agora também se mostrou uma arma poderosa contra o vírus da zika. O próximo o agora é verificar a eficácia do composto em animais. A ideia é que esses novos testes comecem ainda neste ano. “Quanto mais rápido a descoberta melhor para que seja lançado no mercado um possível medicamento”, diz a virologista.
O vírus da zika foi confirmado no país em abril de 2015. Até o dia 11 de junho deste ano foram registrados mais de 165 mil casos no Brasil e quatro mortes. Só em Rio Preto, cidade onde é realizada a pesquisa, foram 287 casos, sendo 53 em gestantes.O zika também está relacionado ao nascimento de crianças com microcelafia.
Todos os bebês que nasceram no município depois que as mães contraíram o vírus estão sendo acompanhados e não apresentaram nenhuma anormalidade. “Se provar que o inibidor é bom para humanos, pode até ser utilizado em grávidas, porque o inibidor não causa nenhum efeito na formação do bebê e a pela placenta”, afirma Paula.
Para quem já sofreu com a doença, a notícia da possibilidade de um medicamento é um alívio. A analista financeira Graziela Soares teve que ficar uma semana afastada do serviço, sem falar no susto quando soube que era zika. “Assustei bastante porque era tudo muito novo, ninguém sabia das sequelas, os outros sintomas. Fiz o exame da dengue e não deu nada e a segunda hipótese era do zika. O corpo ficou ruim, você fica indisposta”, afirma.
Além do vírus da zika, Rio Preto também faz parte de uma das etapas dos testes da vacina contra a dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti. No mês ado, voluntários começaram a receber as doses e 100 pessoas já foram vacinadas. (Ascom Unesp)
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