Secretaria Adjunta da Agricultura Familiar entrega mudas de maracujá 4x2060
ÁGUA BOA - O Projeto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Turismo, tem o objetivo de fomentar a diversificação produtiva das pequenas propriedades da agricultura familiar, neste caso, com a cultura do maracujá.
Estão sendo produzidas no viveiro municipal, centenas de mudas do maracujazeiro, que são distribuidas entre os pequenos produtores inscritos no programa da Prefeitura, junto com orientações sobre o cultivo dessa planta.
O Maracujá é uma fruta tropical, da planta do gênero iflora, original da américa, rica em nutrientes como vitaminas A, C e do complexo B, além de minerais como cálcio, ferro, fósforo e sódio, amplamente conhecida pela propriedade calmante natural, controle da ansiedade e estimulante do sono.
Nesta quinta-feira (5/12) foram entregues 130 mudas de maracujá no sítio Nossa Senhora Aparecida, do proprietário Jardel Mollmann, no PA Jatobazinho, interior de Água Boa - MT.
Iniciada no segundo semestre de 2024, essa é a terceira propriedade a receber as mudas. A iniciativa ainda pretende contemplar 10 propriedades em sua primeira etapa. (Ascom)
Assembleia Geral da Aprosoja MT autoriza nova rodada de ações contra a Moratória da Soja 591nt
CUIABÁ - Nesta quinta-feira (05.12), mais de 250 produtores da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) marcaram presença na Assembleia Geral. No encontro, ficou autorizada a diretoria iniciar uma nova rodada de ações estratégicas visando a extinção da Moratória da Soja. A decisão considera que, caso até janeiro de 2025 não ocorra uma alteração satisfatória na conduta das empresas signatárias, serão implementadas medidas mais incisivas em defesa dos produtores rurais.
A principal deliberação foi a elaboração de uma estratégia legislativa municipal para mobilizar prefeitos e vereadores dos municípios produtores de soja no Mato Grosso. O objetivo é aprovar leis municipais que proíbam a concessão de alvarás de funcionamento para empresas que desrespeitem o princípio da livre iniciativa dos produtores rurais locais.
“A Moratória da Soja tem se mostrado um instrumento que desrespeita a legislação brasileira e prejudica a competitividade dos nossos produtores. Não vamos aceitar que empresas atuem nos nossos municípios impondo regras externas que ignoram a realidade local. É hora de defender o Mato Grosso e a liberdade econômica do nosso setor,” afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A entidade reforçou que continuará monitorando as negociações envolvendo a Moratória da Soja, mas destacou que a estratégia legislativa municipal representa um o essencial para proteger os produtores e garantir a soberania econômica dos municípios.
Outros projetos estratégicos discutidos na Assembleia Geral para 2025
A Assembleia ainda abordou temas estratégicos para as ações e projetos previstos para 2025, além da aprovação do núcleo de São José do Rio Claro, a atualização do Soja Legal. O presidente da Aprosoja MT destacou o crescimento e a representatividade da entidade, ressaltando que a força da associação vem dos produtores que participam ativamente e direcionam os rumos da entidade.
“Essa Assembleia é muito importante, porque o produtor vem participar e é onde ele se sente representado. Esse é um momento de poder cobrar, dando rumos à nossa entidade para que possamos planejar o ano que vem, já que é um ano delicado com a COP30 e outros desafios”, afirmou Lucas.
Ele também enfatizou a importância de prestar contas e apresentar as ações realizadas em 2024, além de expressar seu agradecimento pela presença dos produtores. “Acredito que é motivo de muito orgulho receber os produtores para a Assembleia Geral. Nós sabemos do esforço de cada um desses produtores em vir participar, muitas vezes de locais distantes e enfrentando alguns desafios na estrada. Isso demonstra a força da entidade e a união de todos os produtores, estando presentes aqui hoje”, acrescentou.
O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier destacou que a Assembleia é o momento mais importante do ano para a associação, pois oferece aos produtores a oportunidade de acompanhar a aplicação dos recursos e contribuir com as decisões. “Neste ano, tivemos a participação massiva de produtores em nossos eventos de final de ano e isso é sinal de que a entidade está se fortalecendo, como já mostrou ao longo do ano”, comentou Bier.
Durante o evento, foram apresentados ainda os resultados de diversos programas da Aprosoja MT, como Agrosolidário, Futuro em Campo, Academia de Liderança, Guardião das Águas, dentre outros. Esses projetos reforçam a relevância das ações da entidade para o setor. O produtor de Lucas do Rio Verde e associado desde a fundação da Aprosoja MT, em 2005, Ivanor Cella, expressou ainda a satisfação com a aprovação do orçamento, outro tema abordado na Assembleia, e ressaltou a importância dos recursos para enfrentar os desafios do próximo ano.
“Sabemos que algumas áreas precisariam de mais recursos, mas o orçamento está bem estruturado e será usado de forma estratégica, principalmente na comunicação. Precisamos mostrar nossos trabalhos, especialmente em eventos como a COP30, para que o mundo compreenda nossas ações no campo”, declarou. A delegada de Campo Verde e associada da Aprosoja MT, Raquel Malvina Schenkel Fancelli, reforçou que a participação ativa dos associados é essencial para validar as ações da diretoria. “Precisamos garantir que o mundo entenda o que fazemos no campo, divulgando nossas atividades de forma clara e transparente”, completou. (Ascom)
Indea capacita técnicos para impedir entrada em MT de fungo que afeta a mandioca 152e6o
CUIABÁ - O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea-MT) preparou o quadro técnico de servidores que atuam na defesa sanitária vegetal da autarquia para evitar a entrada do fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), conhecido popularmente como vassoura-de-bruxa da mandioca.
Esta doença fitossanitária foi detectada em agosto deste ano pela primeira vez no Brasil, e está atualmente presente no território do Amapá. Lá tem causado prejuízos, principalmente para a comunidade indígena e integrantes da agricultura familiar, nas plantações de mandioca, ao deixar os ramos das plantas secos e deformados.
Em Mato Grosso, o Indea, para proteger o território desse fungo e outras pragas que aqui ainda não adentraram, realizou nos meses de outubro e novembro reuniões regionalizadas com a participação de fiscais e agentes fiscais em Água Boa.
“Nesses encontros foram apresentadas as características da doença para que durante as atividades de inspeção, realizadas nas fiscalizações volantes e de campo, sejam identificadas de pronto e adotadas medidas para a contenção da proliferação do fungo”, explica o diretor técnico do Indea, Renan Tomazele.
Além disso, ele acrescenta que a Instituição vai avançar no cadastramento de todas as propriedades produtoras e reforçar as fiscalizações do trânsito de mudas (ramas) e tubérculos nas regiões de divisa do Estado.
Para evitar a entrada vassoura-de-bruxa da mandioca, a população pode colaborar, da seguinte forma:
- não trazer mandioca ou mudas (ramas) oriundas do Estado do Amapá para Mato Grosso; comunicar ao Indea caso encontre sintomas suspeitos da doença, como amarelecimento das folhas, superbrotamento, enegrecimento dos vasos e morte das plantas.
O Indea está presente em 139 dos 142 municípios de Mato Grosso.
Características
A planta de mandioca atingida pelo fungo apresenta ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. A infestação pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água.
Produção
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso conta com 15 mil estabelecimentos comerciais plantando mandioca, produziu em 2023 mais de 265 mil toneladas e tem a cidade de Paranatinga como o maior produtor.
Percevejos: 10 curiosidades sobre uma das principais pragas da agricultura nacional 304v5c
Famoso e muito temido pelos produtores rurais, os percevejos têm características que afetam diretamente sua ação nas lavouras. Presente em todas as regiões produtoras do país, os prejuízos com essa praga podem chegar até 30% do potencial produtivo, caso não seja controlada a tempo. Será que você conhece todas as curiosidades sobre os percevejos que podem ajudar na identificação e controle na sua propriedade? Vamos lá:
1. Eles mudam de cor!
O percevejo da soja pode mudar de cor ao longo da vida. Na fase jovem, são normalmente mais claros, mas, à medida que envelhecem, suas carapaças podem ficar esverdeadas ou marrons, tornando-se mais difíceis de detectar em meio às folhas.
2. Salto de crescimento
Os percevejos pertencem a ordem Hemiptera, grupo conhecido pelo desenvolvimento incompleto. Quando estão na fase jovem (ninfa), apresentam semelhança morfológica com os adultos, não possuindo a fase de pupa.
3. Eles gostam de calor!
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A espécie Euschistus heros, conhecida como percevejo-marrom, muito frequente na sojicultura, ocorre em toda América do Sul, especialmente em regiões com temperaturas mais elevadas, entre 22°C e 28°C.
4. Preferência por grãos cheios
Percevejos atacam diretamente as vagens da soja, perfurando-as para se alimentarem do líquido dos grãos em desenvolvimento. Eles preferem grãos mais cheios, o que significa que seus ataques costumam ser mais intensos na fase final do desenvolvimento das plantas.
5. Eles se escondem!
Para se proteger ou se desenvolver, o percevejo se esconde estrategicamente durante o ciclo. O que determina se eles ficarão escondidos ou não é o ambiente favorável ou desfavorável e, algumas vezes, até a temperatura do local.
6. 116 dias e 11 milímetros
O ciclo de vida de um percevejo tem, em média, 116 dias. Do momento da oviposição até chegar à fase adulta am-se de 28 a 35 dias e, nessa idade o percevejo-marrom mede apenas 11 milímetros. No período de ataque, ele pode gerar perdas de até 30 kg/ha por percevejo/m².
6. Hibernação parcial
Quando a cultura da soja não está mais no campo, o percevejo-marrom utiliza outras plantas como hospedeiras, buscando refúgio até encontrar as condições ideais de sobrevivência. Além disso, tem a capacidade de permanecer em estado de hibernação parcial, desde a colheita da soja até a nova semeadura.
8. Ele é “bicudo”
Uma característica marcante do percevejo é a boca em formato de agulha, que é utilizada para “furar” e sugar o conteúdo das plantas. Esse hábito pode reduzir drasticamente a qualidade dos grãos e até inviabilizar a colheita.
9. Dano invisível
O grande problema com os percevejos é que, muitas vezes, o dano só é visível no momento da colheita. Eles podem murchar os grãos internamente, o que reduz o peso e a qualidade, sem que os danos externos sejam perceptíveis no início do ataque.
10. Simultâneo às lagartas
A infestação simultânea de percevejo-marrom e lagartas, como as diferentes espécies de Spodoptera, na sojicultura tem crescido nos últimos anos. Por isso, os produtores têm aumentado as misturas de defensivos nos tanques. Uma pesquisa divulgada pela FMC, empresa de ciências para agricultura, junto à Kynetec, revelou que, na safra 23/24, a área aplicada de defensivos em conjunto, para controle dessas pragas, aumentou 31% versus a safra ada e atinge, hoje, 27% dos modos de tratamento nessas plantações.
Para o controle efetivo do percevejo-marrom e das lagartas, o manejo com inseticidas inovadores é o mais indicado. Desenvolvido para o cenário brasileiro, o Premio® Star, da FMC, possui proteção para 50 alvos biológicos em mais de 50 culturas, sendo o único produto do mercado que oferece controle simultâneo contra as principais pragas da soja e do milho, como as lagartas e os percevejos.
O inseticida ou por uma fase de otimização para extrair o melhor efeito sinérgico dos ativos e sua combinação e a proporção exatas dos ingredientes conferem uma formulação diferenciada com altíssima performance para insetos mastigadores e sugadores na mesma aplicação.
“Além de evitar as misturas de tanque, o produto tem amplo espectro de controle, longo residual e tem como referência o lagarticida Rynaxypyr®, um potente inseticida para alta performance em lagartas e a Bifentrina, referência no controle de percevejos”, ressalta Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC.
Sobre a FMC
A FMC é uma empresa global de ciências agrícolas dedicada a ajudar os produtores a produzir alimentos, rações, fibras e combustível para uma população mundial em expansão, ao mesmo tempo em que se adapta a um ambiente em mudança. As soluções inovadoras de proteção de cultivos da FMC – incluindo produtos biológicos, nutrição de cultivos, agricultura digital e de precisão – permitem que produtores e profissionais de manejo abordem seus desafios mais difíceis economicamente, ao mesmo tempo em que protegem o meio ambiente. Com aproximadamente 5.800 funcionários em mais de 100 locais no mundo todo, a FMC está comprometida em descobrir novos ingredientes ativos de herbicidas, inseticidas e fungicidas, formulações de produtos e tecnologias pioneiras que são consistentemente melhores para o planeta. e o site da FMC para saber mais e siga-nos no LinkedIn®.
FMC e o logotipo da FMC, assim como Premio® Star, são marcas comerciais da FMC Corporation ou afiliada. Produtos de uso agrícola. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Sempre leia o rótulo e siga todas as instruções, restrições e precauções de uso do produto. (AScom)
Cascudinho-da-soja pode causar prejuízos importantes na safra 6u6k3f
Cascudinho-da-soja pode causar prejuízos importantes na safra 2024/2025; saiba como combater e proteger a produção
Pragas, como o cascudinho-da-soja (Myochrous armatus), têm se tornado uma ameaça crescente para as plantações no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. De acordo com a Embrapa, em áreas infestadas, os produtores podem sofrer prejuízos de até 30% na produtividade da soja, uma perda de 8 a 10 sacas por hectare.
"O cascudinho-da-soja ataca as plantas no início do ciclo da cultura e pode causar danos nas plantações em todas as suas fases de desenvolvimento. Ainda como larva, a praga vive no solo e estraga as raízes das plantas. Quando adulto, costuma cortar a base do caule das plantas jovens para se alimentar, podendo causar grandes prejuízos aos produtores e afetar uma safra que pode ser recorde", explica Hudslon Huben, gerente de go-to-market (GTM) e field force effectiveness (FFE) da ORÍGEO.
Os maiores danos são causados já na fase adulta dos cascudinhos-da-soja, que se alimentam de plântulas, caule, hastes e pecíolos das plantas jovens. Quanto mais jovem forem as plantas, maiores são os danos causados. No entanto, o cascudinho também pode infestar plantas mais desenvolvidas, que murcham e secam.
"Os produtores devem sempre monitorar a soja, pois, uma infestação de cascudinhos pode inviabilizar o desenvolvimento da cultura, além do amarelecimento, murcha, tombamento e morte das plantas. Outro ponto importante é que uma infestação dessa praga é de difícil controle e quando coincide com uma estiagem, os problemas são agravados, resultando na morte das plantas ou no enfraquecimento do caule", alerta Huben.
Segundo o especialista da ORÍGEO, para que o manejo seja eficaz, é fundamental que os produtores rurais façam primeiro a identificação correta do cascudinho-da-soja, que pode ser complicada devido à sua semelhança com outra praga, o torrãozinho (Aracanthus mourei). "Por isso os produtores devem ter certeza de qual praga está afetando sua lavoura. O cascudinho-da-soja é um inseto cujas larvas são amareladas e vivem no solo. Já os adultos apresentam coloração preto-fosco com variações que podem ir do marrom ao acinzentado, dependendo do tipo de solo onde vivem", completa.
A recomendação da ORÍGEO, t venture de Bunge e UPL, que fornece soluções sustentáveis e técnicas de gestão de ponta a ponta para agricultores, é de um manejo que envolva o monitoramento constante e a aplicação de produtos químicos e biológicos, como o inseticida Feroce, da UPL, que recebeu registro para combater o cascudinho e se destaca como uma das poucas soluções altamente eficazes no controle dessa praga.
"A formulação do Feroce combina duas das melhores moléculas disponíveis contra insetos sugadores, resultando em um produto de alta qualidade e desempenho superior. Para combater essa praga, é fundamental o uso de produtos registrados e eficazes, que ajudam a proteger as plantas jovens, garantindo uma colheita mais saudável e produtiva", finaliza Hudslon Huben.
Sobre a ORÍGEO
Fundada em 2022, ORÍGEO é uma t venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, e origeo.com (AScom)
Assembleia Geral Ordinária do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Querência Acontece nesta Sexta 22 2f643n
O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Querência-MT convida todos os sócios em dia com suas obrigações sindicais para participar da Assembleia Geral Ordinária que ocorrerá na próxima sexta-feira, 22 de novembro de 2024.
O evento será realizado na sede do sindicato, situada na Rua Lauro Pedro Barth, nº 30, setor A, com a primeira convocação marcada para as 8h30, exigindo a presença de 30% dos associados. Caso não seja atingido o quórum necessário, uma segunda convocação será feita 30 minutos depois, com a deliberação acontecendo independentemente do número de sócios presentes.
A principal pauta será a previsão orçamentária para o exercício de 2025, além de assuntos gerais de interesse da categoria.
Novo curso gratuito sobre produção de gergelim no Cerrado está disponível 134k32
A produção de gergelim no Brasil cresceu mais de 100% na última safra, em comparação com a safra anterior. Nos últimos cinco anos, essa produção foi ainda mais expressiva – cerca de nove vezes mais grãos que as 41 mil toneladas colhidas na safra 2018/19. Para auxiliar os produtores que desejam investir no plantio desta cultura em ascensão no Brasil, a Embrapa disponibiliza um novo curso gratuito Cultivo de gergelim no Cerrado brasileiro na sua plataforma de capacitação on-line e-campo.
“Esta capacitação é voltada para agricultores do bioma Cerrado, técnicos e agentes da assistência técnica e extensão Rural (ATER) que ainda não estejam familiarizados com a cultura do gergelim ou que já tenham introduzido a cultura no seu sistema produtivo e buscam aprofundar e atualizar seus conhecimentos sobre essa cultura”, explica o supervisor do setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, José Carlos Aguiar, que coordenou a elaboração do curso.
Com carga horária de 32 horas, o curso é dividido em sete módulos, que abrangem os cenários nacional e mundial da produção do gergelim; fisiologia da planta; nutrição e adubação; manejo e conservação de água e solo; manejo cultural; e manejo e identificação das principais pragas, doenças e plantas daninhas no cultivo do gergelim.
Ao final da capacitação, espera-se que os participantes sejam capazes de identificar as principais etapas e cuidados no cultivo do gergelim do Cerrado brasileiro, englobando o reconhecimento das principais tecnologias para cultivo, das principais pragas e estratégias de controle, das etapas de colheita e beneficiamento pós-colheita.
O curso foi elaborado por profissionais da Embrapa, em parceria com a Universidade Federal de Lavras - UFLA-MG.
O crescimento do cultivo gergelim no País se deve tanto às novas oportunidades de mercado quanto ao fato de a cultura ser uma boa alternativa ao milho na segunda safra, após a cultura da soja. Como o gergelim necessita de menos água para completar seu ciclo, sua semeadura na região pode ser feita após o fim da janela ideal de semeadura do milho.
Mais informações:
ÁGUA BOA - A produção de Gergelim cresce na região. Produtores de Agua Boa, Canarana e Nova Xavantina estão apostando na cultura como ótima opção para a segunda safra.
Curso Manejo Integrado de Pragas da Soja e do Milho 651t1f
ÁGUA BOA - Curso de Manejo Integrado de Pragas da soja e milho será promovido neste mês.
A iniciativa é do Senar e do Sindicato Rural.
O curso será durante todo o dia, de 25 a 28 de novembro, para apenas 10 alunos.
Interessados façam contato com o Sindicato Rural através do telefone WhatsApp 66.9.9959-5212
Conab atualiza estimativa da safra de grãos 2024/25 para 322,53 milhões de toneladas 6a2923
BRASÍLIA - A segunda estimativa para a safra de grãos em 2024/25 indica um volume de produção de 322,53 milhões de toneladas, aumento de 8,2% se comparado com o resultado obtido no último ciclo, o que representa cerca de 24,6 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. O crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada e uma expectativa de recuperação na produtividade média das lavouras no país. No geral, os agricultores deverão semear ao longo deste ciclo 81,4 milhões de hectares, ante os 79,9 milhões de hectares cultivados em 2023/24, como mostra o 2º Levantamento de Grãos da Safra 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já a produtividade deve atingir 3.962 quilos por hectares, aumento de 6,3% quando comparada à temporada ada.
De acordo com a estimativa da Conab, o maior crescimento é esperado para a área semeada de arroz, que deve ar de 1,6 milhão de hectares em 2023/24 para 1,77 milhão de hectares no atual ciclo. A semeadura já teve início nas principais regiões produtoras e chega a 65% da área, conforme publicado no Progresso de Safra desta semana.Com uma produtividade estimada em 6.814 quilos por hectare, a produção deve ficar acima de 12 milhões de toneladas.
Para o feijão também é esperada uma recuperação de 3,6% na área cultivada da primeira safra da cultura, estimada em 892,3 mil hectares. Com isso, a produção no primeiro ciclo da leguminosa está prevista em 991,6 mil toneladas. Somando as três safras do grão, a expectativa é de uma safra em torno de 3,3 milhões de toneladas, 1,8% acima do volume obtido em 2023/24.
Para a soja, as projeções levam para um aumento na área plantada em torno de 2,6%, chegando a 47,36 milhões de hectares destinados à cultura, e recuperação nas produtividades médias das lavouras de 9,6%. Esse cenário aponta para uma produção estimada em 166,14 milhões de toneladas. As condições climáticas, nesse período inicial, vêm favorecendo as atividades de preparo do solo e a semeadura, que já atinge 66,1%, acima do percentual semeado na última safra no mesmo período.
No caso do milho, a área deve permanecer estável em torno de 21 milhões de hectares. Com estimativa de recuperação nas produtividades, a safra total deve chegar a 119,8 milhões de toneladas. No primeiro ciclo de plantio do cereal, as operações de preparo de solo e semeadura vêm se intensificado, favorecidas pelas boas condições climáticas nas principais regiões produtoras, com o plantio já concluído em 48,7% da área. Nesta primeira safra, é esperado que os produtores destinem 3,77 milhões de hectares para a cultura e a produção fique em torno de 22,8 milhões de toneladas.
As culturas de inverno começam a entrar nos estágios finais, com a colheita do principal cereal, que é o trigo, respondendo a 79,4% da área semeada. A previsão atual aponta para uma produção de 8,11 milhões de toneladas para o grão, volume estável quando comparado com o ciclo anterior. A redução em relação às primeiras estimativas é ocasionada, principalmente, pelo comportamento climático desfavorável, sobretudo no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Mercado – Os preços internos da soja registraram alta em outubro de 2024, impulsionados pela valorização do dólar e pela demanda aquecida. Com o dólar elevado e prêmios de porto positivos, as exportações de soja em grão mantiveram-se em níveis elevados, totalizando 94,2 milhões de toneladas entre janeiro e outubro de 2024. Esse cenário levou a Conab a revisar a estimativa de exportação para a safra 2023/24, que ou de 92,43 milhões para 98 milhões de toneladas, um aumento de 5,56 milhões de toneladas.
Já no mercado de feijão, o carioca atravessa período de entressafra, com abastecimento dependente da safra do sudoeste de São Paulo. A colheita está acelerada, mas o excesso de chuvas em novembro afetou a qualidade. Com a chegada da nova safra, espera-se um mercado estável, já que a intensificação da colheita em dezembro coincide com um período de menor consumo. Para o feijão preto, a oferta deve aumentar nas próximas semanas com a colheita paranaense, mas a demanda permanece fraca devido à baixa qualidade e à grande diferença de preço em relação ao feijão carioca.
Para o trigo, as chuvas persistentes no Sul do país têm dificultado a colheita e, para minimizar as perdas, a colheita foi intensificada nos intervalos em que as precipitações cessaram. As informações completas sobre o 2° Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab. (AScom)
Pequi é fonte de renda extra para empreendedores rurais em Ribeirão Cascalheira 93q5n
RIB. CASCALHEIRA - A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) acompanha os agricultores da região com orientação técnica sobre como produzir mudas de qualidade, plantio, espaçamento, tratos culturais, colheita e até na comercialização.
Cerca de 80 famílias tem a cultura como fonte de renda nos meses de outubro a dezembro e o pequi faz parte da economia do município nesse período, tanto no campo quanto na cidade.
A safra deste ano começou um pouco mais tarde devido à falta de chuvas no período de florada. Mas a estimativa é que vai haver uma safra cheia, ou seja, uma produção de cerca de 400 toneladas do fruto, pois a expectativa é que o período da colheita dure entre 90 e 100 dias.
De acordo com Carlos Alberto Quintino, extensionista da Empaer em Ribeirão Cascalheira, deve haver um aumento significativo na renda das famílias dos empreendedores rurais do município, que estão vendendo a caixa de 22 quilos por 35 reais.
Ribeirão Cascalheira possui aproximadamente 280 hectares de área com a cultura do pequi, sendo 150 hectares de plantas nativas e 130 hectares de plantio, feito para reflorestar áreas degradadas e para recuperação de áreas de proteção permanente (APP).
“Também estamos trabalhando para unir as famílias em uma associação de produtores de pequi, levando informações de que a organização em associações e cooperativas facilita a verticalização da produção através de agroindústrias para produtos como conservas, doces, farinha e outros para aumentar a renda das famílias de agricultores familiares”, acrescentou Quintino.
Os frutos produzidos são diversos, desde as variedades com grande espessura de polpa, com menor espessura de polpa, amarelo bem intenso, amarelo mais claro, e até quase brancas.
Reginaldo Ferreira de Brito, agricultor do município, relata que até o momento 100% dos pés de pequi de sua propriedade são nativos e dividem espaço com o gado, pois as folhas dos pés de pequi são esparsas e não prejudicam o pasto.
“O lucro médio é de trinta e cinco mil reais com o pequi na época da colheita, e pra isso eu uso uma estratégia simples, que é dividir o pasto em piquetes, e no início de outubro já transfiro o gado para os piquetes onde não há pés de pequi”, esclareceu.
Ele explica que, dessa forma, consegue esperar o tempo natural de maturação do pequi sem a interferência do gado. De acordo com Reginaldo, que já tem comprador fixo para os pequis há alguns anos, “fruto arrancado do pé amarga”.
E é o próprio comprador que vai até a propriedade, coleta e encaixota os frutos que depois são comercializados em Mato Grosso e em outros estados, como Goiás e São Paulo. Esse ano, com o auxílio da Empaer, Reginaldo produziu 100 novas mudas de pequi, que estão aguardando o período das chuvas para serem plantadas em sua propriedade.
“Minha nascente tem 30 metros de área preservada em cada uma das margens, e mesmo assim fiz novas mudas, pois o pequi representa uma importante renda extra, e a espécie convive muito bem com o gado”, finalizou o produtor. (AScom)
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