Acrimat em Ação terá palestra hoje, dia 15/04 1v82z
ÁGUA BOA - Acrimat em Ação está novamente no Araguaia.
Hoje, 15 de abril, no Sindicato Rural, terá palestra 'A Importância da Equipe na Atividade Pecuária".
O evento será às 19h aberto à participação de pecuaristas e técnicos.
Acrimat em Ação tem apoio da Sicredi, Senar, Imac, e demais entidades.
Produção de Soja em Querência Apresenta Declínio na Produtividade 4x342v
Atualizada 12/04/24QUERÊNCIA - Segundo levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em parceria com a Aprosoja, a safra de soja em Querência enfrentou uma redução na produtividade durante o período 2023/24 em comparação ao ano anterior. Apesar desse cenário desafiador, a área destinada ao cultivo da oleaginosa na região continua em expansão.
Na safra anterior, a produtividade média alcançou aproximadamente 70 sacas por hectare, mas na safra atual esse número caiu para cerca de 55 sacas por hectare, refletindo um declínio de aproximadamente 21%.
Contudo, observou-se um aumento na área plantada, que ou de aproximadamente 160 mil hectares na safra anterior para cerca de 163 mil hectares na safra atual, representando um acréscimo de aproximadamente 2%.
Apesar desse crescimento na área cultivada, a produção total de soja em Querência foi inferior à safra anterior. Em 2022/23, a produção total atingiu cerca de 668 mil toneladas, enquanto na safra 2023/24 esse número decresceu para aproximadamente 538 mil toneladas, indicando uma redução de cerca de 20%.
A queda na produtividade pode ter sido influenciada por diversos fatores, incluindo condições climáticas desfavoráveis durante o ciclo da safra. O Imea também prevê uma área plantada de cerca de 165 mil hectares para a safra 2024/25 em Querência.
=========================================================================================QUERÊNCIA – Em entrevista ao nosso jornalismo, o presidente do Sindicato Rural, Gilmar Wentz afirmou a expectativa da safra de soja 22/23 do município.
Com a área estimada em cerca de 440 mil hectares plantados, Querência teve poucos problemas com a quebra de safra em comparação com outros municípios do Vale do Araguaia.
Em alguns locais isolados, produtores refizeram o plantio e conseguiram aproveitar a área que não obteve rendimento devido ao baixo volume de chuvas.
Produtores que possuem o sistema de irrigação, como a Fazenda Schneider, iniciaram o plantio no dia 16 de setembro e a colheita será em 04 de janeiro.
Ainda segundo Gilmar, a chuva “tarda mas não falha”, neste ano, ela se firmou em meados de dezembro, com isso, produtores tiveram que usar de tecnologias.
Soja em Rib. Cascalheira: quebra pode ser de 15%, diz Impea/Aprosoja 2w4l4q
Abaixo o histórico da safra.
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Atualizada dia 20 mar 24
RIB. CASCALHEIRA – A colheita da soja no município entra na reta final.
Segundo Carlos Alberto Quintino da Empaer, cerca de 80% das lavouras foram colhidas.
A área estimada para a soja chegou aos 125 mil hectares. As máquinas já aram em 100 mil hectares.
A produtividade média está em 46 sacas de soja por hectare. A quebra é grande em função da estiagem no período da semeadura.
Segunda safra
Para a segunda safra, ‘Carlão’ estima que foram semeados 1.800 hectares com gergelim e cerca de 29 mil hectares com milho.
Outra preocupação da classe produtora é com as chuvas que estão bem abaixo do esperado para o mês.
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Atualizada 21 FEV 24
RIB. CASCALHERIA – Participa hoje da Notícias Interativa, Carlos Alberto Quintino.
O Carlão da Empaer vai falar sobre a área ocupada com soja no município.
Ele acredita que foram plantados cerca de 125 mil hectares, mas a quebra de safra poderá ser de 25%.
Carlão também falará sobre a área de safrinha e a produção de pequi, uma tradição no município.
Veja agora:
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Rib. Cascalheira: semeadura da soja deve avançar - veja vídeoRIB. CASCALHEIRA – Cerca de 40% das áreas com soja estão semeadas no município.
A informação é do Secretário de Agricultura do município.
Argemiro Coelho acredita que deverão ser plantados cerca de 125 mil hectares com a oleaginosa.
As áreas já plantadas enfrentaram dias com poucas chuvas. Porém, a perspectiva é de que as chuvas devam ser regulares daqui para frente.
Veja Vídeo:
Aprosoja: produção de soja por município - AB terá quebra de 38%; confira link 5t4159
Atualizada dia 12 abr 24
CUIABÁ - O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou os dados regionalizados da pesquisa feita com mais de 1,3 mil produtores de soja em Mato Grosso. A pesquisa foi realizada em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e abrange uma área de mais de 2,5 milhões de hectares.
Os dados do estudo assim como a metodologia podem ser encontrados aqui Resultado pesquisa Imea-Aprosoja. Já os dados regionalizados podem ser visualizados neste link.
Na plataforma, o produtor pode escolher o município que deseja analisar os dados. Na parte superior, é possível ver a quantidade de respostas por municípios, a área plantada na safra 2022/23 e comparar com a temporada 2023/24. Também constam informações sobre a produtividade e o comparativo entre as duas safras.
Já na parte inferior ao nome do município, é possível analisar os dados do município em questão. Os produtores tem à sua disposição informações sobre a área plantada no município na temporada 2022/23, 2023/24 e a estimativa para a safra de soja 2024/25. Ademais, há os dados de produtividade do município da safra 2022/23 e 2023/24.
Ainda há informações sobre o total da produção de soja por municípios e a comparação da área de milho na safra 2022/23 e 2023/24. (Ascom)
ÁGUA BOA - A produtividade média apontada pelo levantamento da Aprosoja/IMEA, indica que na safra ada, foram colhidas 64,5 sacas por hectare entre os produtores pesquisados.
Na atual safra, a produtividade média entre os produtores pesquisados deverá ser de 39,9 sacas por hectare. Indicará uma queda de 38% no comparativo anual. Ao menos 68 produtores responderam ao questionário.
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Atualizada dia 07 abr 24
CUIABÁ - Pesquisa divulgada na tarde desta sexta-feira (5) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que poucos produtores de soja de MT vão conseguir cobrir o custo total da lavoura. O levantamento foi realizado com 1.187 produtores, que são responsáveis por cultivar cerca de 2,5 milhões de hectares, ou 21% de toda área plantada no estado.
A pesquisa foi realizada em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e divulgada durante reunião com os associados, na sede da entidade, em Cuiabá. Dos produtores que responderam a pesquisa, 80% já concluíram a colheita da oleaginosa. A pesquisa alcançou 99 dos 141 municípios do Estado.
Segundo a pesquisa, 153 produtores, ou 12,8% dos respondentes, tiveram produtividades acima do custo total, que ficou acima de 65 sacas. Por outro lado, 1.034 agricultores terão produtividades inferiores aos custos, ou 87,2%. Já a produtividade média das áreas levantadas é de 51,82 sc/ha, 20,25% menor que na temporada anterior, quando foi registrada 64,97 sc/ha.
A região mais penalizada pelas ondas de calor e a estiagem é a Oeste, que teve produtividade de 47,83 sc/ha, seguida pela Sul, com 51,75 sc/ha; Leste, com 52,70 sc/ha. Já a região Norte teve a maior produtividade, estimada em 53,49 sc/ha.
Ademais, dos produtores que responderam ao levantamento, 9% revelaram ocorrência de tombamento das plantas e 16,5% registraram abandono de área, em razão da baixa produtividade.
SAFRA DE MILHO
O Imea também perguntou aos agricultores sobre as expectativas para a segunda safra de milho. A região que mais reduziu área para o cereal é a Leste, que diminuiu 26,2%; seguida da Oeste, com redução de 15,33%; Sul, com 12,97% e a Norte, com 7,28%. Já a redução média estadual deve ser de 8,44%, estimada em 6,94 milhões de hectares.
O presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, destaca a importância da participação dos produtores no levantamento e ressalta que na segunda quinzena deste mês, os pesquisadores do Imea estarão à campo fazendo levantamento da safra de milho.
“É importante que o produtor participe dos levantamentos futuros do Imea, pois quanto mais produtores responderem, mais a pesquisa consegue refletir a realidade do campo e a gente transmitir esses dados para a sociedade e para os mercados. Então, a gente pede que o produtor nos ajude nessa missão”, pontua o presidente.
PEDIDO DE SOCORRO
Nesta semana, a Aprosoja-MT voltou a cobrar mais medidas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para ajudar os produtores de Mato Grosso.
Em comunicado divulgado nesta quinta (4), a entidade destacou que a medida anunciada pelo governo federal, de renegociar as parcelas de financiamentos que vencem em 2024, apesar de importante, não é suficiente para conter a crise. A entidade pede que o Mapa dialogue com as empresas exportadoras sobre as cláusulas washouts.
A ‘cláusula washout’ se trata de obrigações entre as partes em caso de não cumprimento do contrato. Em um cenário onde o produtor não consiga entregar o produto, ele poderia ser obrigado a comprar o grão no mercado de acordo com a cotação do dia e entrega-lo para a empresa compradora, além do pagamento de multa.
“Não houve nenhuma sinalização do Mapa sobre conversar com as empresas exportadoras sobre as cláusulas washouts. Muitos produtores podem não ter produto para entregar, então essa é uma das nossas grandes preocupações nesse momento”, enfatizou o presidente Lucas Costa Beber. (Ascom)
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Medidas anunciadas são insuficientes para conter crise no agro em MT
Atualizada dia 4 abril 24
CUIABÁ - Os produtores de soja de Mato Grosso continuam aguardando medidas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para evitar uma crise ainda maior no setor. Embora o Conselho Monetário Nacional (CNM) tenha autorizado as instituições a renegociar as parcelas de investimentos rurais que vencem em 2024, a medida é insuficiente para conter a crise.
De acordo com a decisão do CNM, as instituições financeiras ficam, a seu critério, autorizadas a renegociar até 100% do valor principal das parcelas com vencimento entre 2 de janeiro e 30 de dezembro de 2024. As linhas de crédito precisam ter sido contratadas até 30 de dezembro do ano ado, e o tomador precisa estar em dia com as parcelas até esta data.
As medidas anunciadas são insuficientes porque a produtividade esperada para a safra é insuficiente para cobrir os custos da lavoura e até mesmo para o produtor honrar o compromisso de entregar a soja já negociada. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo de produção da safra é de 62 sacas, enquanto a produtividade é apenas 52,85 sacas.
“Não houve nenhuma sinalização do Mapa sobre conversar com as empresas exportadoras sobre as cláusulas washouts. Muitos produtores podem não ter produto para entregar, então essa é uma das nossas grandes preocupações nesse momento”, enfatiza o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber.
A ‘cláusula washouts’ se trata de obrigações entre as partes em caso de não cumprimento do contrato. Em um cenário onde o produtor não consiga entregar o produto, ele poderia ser obrigado a comprar o produto no mercado de acordo com a cotação do dia e entrega-lo para a empresa compradora, além do pagamento de multa.
Além disso, a Aprosoja-MT também enviou ofícios ao Ministério com sugestões de medidas que ajudariam a amenizar a situação, porém, para estas medidas, não houveram respostas até o momento pelo órgão federal. Os ofícios foram encaminhados no dia 26 de janeiro deste ano e 28 de fevereiro.
Nos documentos, a Aprosoja-MT solicitou a destinação de R$ 500 milhões para alongamento de dívidas, com taxa de 5,5% ao ano; uma linha de crédito de 1,95 bilhão de dólares, a uma taxa de 5,5% ao ano e outra linha de credito de R$ 1,05 bilhão para equalização de juros agrícolas e que o escore dos produtores não fosse prejudicado.
“A nossa demanda é por novos recursos, com prazo que possa alongar os compromissos que não puderam ser honrados integral ou parcialmente este ano e sem comprometer as obrigações da safra seguinte, além de isso ocorrer com antecedência para não prejudicar o escore do produtor”, completa Lucas Costa Beber. (Ascom)
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Publicada em março 24
CUIABÁ - A decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) de proibir o uso do Tiametoxam pode aumentar o preço dos alimentos no país e prejudicar a sustentabilidade da produção agrícola. O alerta é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), em nota divulgada à imprensa.
A entidade também pede que os parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) instaure uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) no Congresso Nacional para investigar as supostas “coincidências” de banimento de produtos logo após o fim do prazo de proteção de patentes de moléculas químicas.
“Curiosamente, o processo que culminou no banimento do Tiametoxam iniciou logo após o fim da patente do produto, coincidência que nos faz lembrar de outras ocorrências dessa natureza, como o banimento do Paraquat, que ajudou a impulsionar as vendas do Diquat, um produto de mesma toxicidade e menor eficiência”, afirma a nota.
“A instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é necessária e urgente para avaliar e corrigir distorções nesse processo”, completa.
Os produtos à base de Tiametoxam são utilizados em diversas culturas para controle de pragas como pulgões, moscas-brancas, cigarrinha-do-milho, tripes, besouros e algumas espécies da ordem dos lepidópteros. “A sua proibição pode resultar em um descontrole dessas pragas, dada a resistência desenvolvida por insetos a outros inseticidas”, diz a entidade.
Ainda de acordo com a Aprosoja-MT, o Tiametoxam apresenta um perfil toxicológico que o classifica como medianamente tóxico, e seu uso, conforme as recomendações, contribui para a proteção das culturas ao longo de todo o ciclo produtivo, oferecendo não apenas controle de pragas, mas também promovendo o desenvolvimento saudável das plantas.
Ademais, a entidade afirma que a decisão do órgão foi tomada sem nenhum estudo realizado no Brasil e que o mesmo reconhece em seu parecer que “não há, no Brasil, registros oficiais de casos em que o uso autorizado desse agente químico tenha sido, comprovadamente, a causa da mortalidade de abelhas”.
Veja a nota na íntegra:
Impactos da Proibição do Tiametoxam e a urgente e necessária atuação da FPA
Entidade pede que a Frente Parlamentar da Agropecuária investigue recorrente coincidência de banimento de produtos logo após o fim do prazo de proteção de patentes de moléculas químicas.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja MT) expressa profunda preocupação com a decisão do IBAMA de proibir produtos à base de Tiametoxam, um ingrediente ativo de fundamental importância para a agricultura brasileira. Essa medida afeta não somente a produtividade no campo, mas também compromete a própria sustentabilidade da produção e a disponibilidade de alimentos para a população, inflacionando o preço dos alimentos.
O Tiametoxam, autorizado para uso em uma ampla variedade de culturas, incluindo soja, milho, algodão, abacaxi, morango, abobrinha, melão, batata, café, dentre outras, é essencial para o controle de pragas como pulgões, moscas-brancas, cigarrinhas-do-milho, tripes, besouros, e algumas espécies da ordem dos lepidópteros. A sua proibição pode resultar em um descontrole dessas pragas, dada a resistência desenvolvida por insetos a outros inseticidas. Além disso, o Tiametoxam apresenta um perfil toxicológico que o classifica como medianamente tóxico, e seu uso, conforme as recomendações, contribui significativamente para a proteção das culturas ao longo de todo o ciclo produtivo, oferecendo não apenas controle de pragas, mas também promovendo o desenvolvimento saudável das plantas.
A recente lei aprovada pelo Congresso Nacional tenta conectar os órgãos que realizam a reanálise de produtos justamente para evitar que decisões sejam tomadas analisando apenas uma ótica. Nesse caso, do banimento do Tiametoxam, o produto tem substitutos, mas estes são menos eficientes, ou seja, precisarão de mais aplicações e em maiores quantidades, aumentando ainda mais o custo de produção, além disso, as moléculas substitutas apresentam mais riscos toxicológicos à saúde humana.
Importante destacar que, no próprio relatório o IBAMA reconhece que “não há, no Brasil, registros oficiais de casos em que o uso autorizado desse agente químico tenha sido, comprovadamente, a causa da mortalidade de abelhas”. Ainda analisando o documento podemos perceber uma certa mensagem endereçada ao nosso Parlamento. Em determinado trecho o órgão parece se insurgir contra a lei aprovada pelas duas Casas: “Cumpre esclarecer que tal atribuição dada ao órgão federal registrante não limita, condiciona ou restringe a atuação deste Ibama, pois cada autoridade envolvida no registro de agrotóxicos atua sempre nos limites de suas competências, com independência técnica e sem qualquer relação de hierarquia e subordinação”.
Curiosamente, o processo que culminou no banimento do Tiametoxam iniciou logo após o fim da patente do produto, coincidência que nos faz lembrar de outras ocorrências dessa natureza, como o banimento do Paraquat, que ajudou a impulsionar as vendas do Diquat, um produto de mesma toxicidade e menor eficiência.
Esse sincronismo histórico e a própria insubordinação aparente do órgão às leis aprovadas pelo Congresso Nacional são fundamentos suficientes para justificar uma análise mais minuciosa do processo de aprovação e restrição de moléculas químicas no território nacional.
Não podemos conviver com dúvidas, como também não devemos aceitar que órgãos técnicos itam tomar decisões que afetam a saúde e a segurança alimentar da população sem a produção de estudos locais. A instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é necessária e urgente para avaliar e corrigir distorções nesse processo.
Grupo Tissot recebe autorização judicial para Recuperação Financeira em Querência 2g6a55
QUERÊNCIA - O juiz Renan Leão, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis, deferiu o pedido de recuperação judicial do Grupo Tissot, com sede em Querência, que acumula uma dívida de R$ 122 milhões desde 2020. A decisão, proferida no início de abril, autoriza também que as empresas recebam o pagamento pelos grãos vendidos e desbloqueiem valores em uma conta bancária.
O advogado Antônio Frange Júnior, representante do Grupo Tissot, explicou que a crise teve início em 2020, com a pandemia, e se agravou em 2021 devido ao aumento dos custos de produção, insumos e combustíveis, o que reduziu os lucros das empresas.
Na decisão, o juiz nomeou um para fiscalizar o processo e apresentar relatórios mensais. Além disso, determinou a suspensão das ações e cobranças em andamento, exceto as de natureza trabalhista, execuções fiscais e processos que demandam quantia ilíquida.
As empresas têm 60 dias para apresentar um plano de recuperação judicial, sujeito à aprovação dos credores. Antônio Frange Júnior solicitou também que as empresas Agrícola Alvorada S/A, do Brasil e Cargil Agrícola paguem os mais de 2,5 milhões de reais pela soja comprada. O juiz determinou que essas empresas efetuem o pagamento em até cinco dias, na conta judicial vinculada ao processo de recuperação judicial.
Renan Leão também ordenou que o Banco do Brasil libere R$ 20,7 mil retidos para compensar seu crédito em até cinco dias. Ele ressaltou que os bancos credores não podem retirar valores das contas das empresas em processo de recuperação judicial, conforme a antecipação da blindagem deferida anteriormente.
Por Anderson Nenning, com informações do site Compre Rural
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Grupo do Agronegócio em Querência realiza pedido de Recuperação Judicial de R$ 122 milhões
QUERÊNCIA - A crise no agronegócio de Mato Grosso atingiu um novo patamar com o recente pedido de recuperação judicial em Querência, município crucial para a economia do estado. O atraso nas chuvas em 2023 e a queda nos preços de commodities como a soja têm impactado severamente os produtores rurais, levando a perdas significativas.
Destaque para um grupo local, cujo pedido de recuperação judicial foi deferido pelo juiz Renan Carlos Leão, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis. Com dívidas declaradas de R$ 122 milhões, esse pedido reflete a difícil situação enfrentada pelos produtores locais, que viram seus investimentos comprometidos pela quebra na safra e pelas condições desfavoráveis do mercado.
De acordo com advogados especialistas no assunto, mais produtores rurais do MT deverão entrar com pedidos de recuperação judicial ao longo de 2024.
Além dos desafios enfrentados pelos produtores em Mato Grosso, como dificuldades para obtenção de novos financiamentos e altas taxas de juros, a pandemia da COVID-19 continua a impactar os preços das commodities agrícolas. No entanto, o agronegócio permanece como um pilar fundamental da economia, gerando empregos e renda para a região.
A recuperação judicial emerge como uma ferramenta essencial para ajudar os produtores a superar essa crise e preservar uma atividade vital para o agronegócio brasileiro.
Por Anderson Nenning, com informações do site Compre Rural
Indea informa área semeada com soja comunicada pelos sojicultores 3s2m2c
Atualizada dia 21 mar 24 ÁGUA BOA – O Indea acaba de liberar dados sobre a área plantada com soja, após registro feito pelos proprietários rurais. Em Água Boa, foram plantados 194.491 hectares com soja em 327 propriedades rurais.
Apenas 236 produtores rurais plantam o total da área. Água Boa é o terceiro maior produtor de soja da região. Quem deixou de comunicar a área semeada com soja pode sofrer sanções do Indea.
Os produtores rurais de Querência comunicaram o plantio de 390.332 hectares em 596 propriedades. Canarana é o segundo maior produtor de soja do Médio Araguaia, com 304.528 hectares semeados em 384 propriedades.
Gaúcha do Norte registrou 262 propriedades ocupadas com 171 mil hectares de soja. Ribeirão Cascalheira tem 118 propriedades e 100 mil hectares comunicados ao Indea.
Em Nova Xavantina, foram comunicados pelos produtores apenas 49 mil hectares com soja em 108 propriedades. Em Campinápolis, foram semeados 34.280 hectares em 30 propriedades. Nova Nazaré conta com 23.826 hectares em 46 propriedades.
Cocalinho registrou soja em 18.304 hectares de 17 fazendas. No total, foram semeados no Médio Araguaia, 1.286.448 hectares em 9 cidades, totalizando 1.888 propriedades rurais.
Em relação a safra ada, a região tinha plantado 1.302.800 hectares, demonstrando queda de 1,3% na área plantada com soja na região. Em Água Boa e Nova Nazaré, houve queda de 233 mil plantados no ano ado para 217 mil hectares nesse ano. A queda de área foi de cerca de 7%, creditada principalmente ao déficit hídrico na época de semeadura e aos baixos preços.
Rib. Cascalheira teve aumento de área de cerca de 10% nas áreas ocupadas com a oleaginosa.
Canarana aumentou a área de 286 mil para 304 mil hectares. Querência teve o maior aumento: saiu de 331 mil ano ado para 390 mil hectares com soja nesse ano. Aumento de 18% em uma safra.
VEJA ABAIXO ANOS ANTERIORES.
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Indea informa área semeada com soja comunicada pelos sojicultores (março 2022)ÁGUA BOA - O Indea finalizou o cadastro das áreas ocupadas com soja.
Em Água Boa, produtores informaram o plantio de 208 mil hectares.
Em Nova Nazaré, foram plantados 25.300 hectares com a oleaginosa.
Os produtores de Cocalinho registraram 19.400 hectares com soja.
Canarana tem 286.400 hectares.
Querência registrou apenas 331.000 ha.
Gaúcha do Norte teve 160 mil hectares com soja. Nova Xavantina 56.400ha.
Em Ribeirão Cascalheira foram 91.072ha semeados com soja.
Campinápolis: 33.814 hectares.
Bom Jesus do Araguaia 90.592ha.
No total, os produtores da região informaram o plantio de 1.302.889 hectares com soja.
Porém, alguns produtores ainda faltam comunicar as áreas semeadas com soja ao Indea.
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Indea informa área semeada com soja comunicada pelos sojicultores em 2022 (fev 22)
ÁGUA BOA – O Indea finalizou o cadastro das áreas ocupadas com soja.
O agrônomo Sérgio França do Indea disse que os produtores registraram 199.200 hectares no município de Água Boa.
Em Nova Nazaré, foram plantados 22.200 hectares com a oleaginosa.
Os produtores de Cocalinho registraram em tempo hábil, 15.700 hectares com soja.
Quem ainda não fez cadastro pode procurar o Indea com urgência. França acredita que em Água Boa, a área plantada pode aumentar até 205 mil hectares.
Sem cadastro das áreas, em futura visita dos técnicos, pode haver multa para ao sojicultor de mais de R$ 2 mil.
Safra de Soja 2023-2024 em Querência: entrevista com presidente do Sindicato Rural, Gilmar Wentz - veja vídeo o3n5u
Imagens - Reprodução
QUERÊNCIA - Em uma entrevista realizada no Sindicato Rural, o presidente Gilmar Wentz compartilhou detalhes sobre a safra de soja 2023-2024 na região. Segundo Wentz, a colheita ainda está em fase final, com cerca de 20% a menos em comparação ao ano anterior, totalizando aproximadamente 95% da safra já armazenada.
Em relação à produtividade, estima-se que a média por hectare esteja entre 50 e 55 sacas, uma redução considerável em comparação ao ano anterior. A área plantada para a safra atual foi de quase 400 mil hectares, incluindo algumas áreas que foram realocadas para culturas alternativas, como algodão e gergelim.
Quanto à segunda safra, o milho continua sendo a principal cultura, mas com uma redução de aproximadamente 25% em comparação ao ano anterior. Outras culturas, como sorgo, gergelim, milheto e até mesmo algodão, estão ganhando espaço, porém, com investimentos menores. A produtividade futura dependerá das condições climáticas, especialmente as chuvas até o final de abril.
Sindicato Rural promoverá 9º Encontro de Produtoras Rurais hoje, dia 08/03 6e2k3b
ÁGUA BOA - O sindicato Rural promoverá hoje, o 9º Encontro de Produtoras Rurais.
Será às 18h 30min no Sindicato Rural.
Em pauta o tema da palestra 'A Importância da Comunicação Assertiva nas Relações interpessoais'.
Acrimat, Famato, Senar e Aprosoja apoiam o evento.
Antecipação de dessecação da soja reduz massa e quantidade de óleo no grão m2ed
A antecipação da dessecação das lavouras de soja é uma prática usada por produtores para homogeneizar as plantas, para fugir de períodos chuvosos na colheita ou mesmo para antecipar a semeadura da segunda safra. Uma pesquisa realizada pela Embrapa em Mato Grosso avaliou a dessecação em diferentes momentos da cultura e mostrou que a operação fora do período recomendado reduz a massa dos grãos e a quantidade de óleo.
De acordo com a pesquisa realizada no campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), a dessecação no início da formação e enchimento dos grãos (estádio fenológico R5.5, leia abaixo) representou uma massa de mil grãos entre 26% e 19% menor do que a massa de mil grãos de uma lavoura dessecada no início da maturação (R7.1 e R7.3) nas duas cultivares avaliadas. Extrapolando os dados para uma lavoura com produtividade média de 60 sacas por hectare (ha), essa diferença representa redução de produção entre 15 e 11 sacas por hectare.
O que são os estádios da soja? 355tv
As fases de crescimento e reprodução das plantas de soja são divididas em estádios fenológicos. Na fase vegetativa os estádios são classificados em V1, V2 e V3, conforme o número de folhas e/ou trifólios.
A partir da abertura da primeira flor, é iniciada a fase reprodutiva, com divisão das fases da planta entre os estádios R1 e R9, que é a maturação plena, com todas as vagens com coloração madura.
As perdas de massa podem ocorrer também com a dessecação feita após o estádio R7 ou com a colheita sem dessecação, em R9. Nesses casos os valores são menores, com 4% a 6% de redução, o que representaria duas a três sacas a menos por hectare em um cenário de produtividade média de 60 sacas/ha. A pesquisa encontrou, no entanto, uma situação de colheita em R9 cuja massa de mil grãos foi estatisticamente igual ao resultado da lavoura dessecada em R7.
Antecipação reduziu teor de óleo 6m3540
Outra característica avaliada foi o teor dos constituintes dos grãos. A diferença mais significativa se deu na quantidade de óleo, com relação direta entre a antecipação da dessecação e o menor teor de óleo.
“Uma inferência que fizemos desse trabalho é que o óleo parece ser o último constituinte a ser sintetizado na soja. Nas parcelas dessecadas nos primeiros estádios estudados, a quantidade de óleo foi mais baixa, devido à interrupção do processo fotossintético pela planta. Parece não ter havido tempo para a planta sintetizar todo o óleo”, sugere a pesquisadora da Embrapa Sílvia Campos.
Os dados mostraram que a amostra dessecada em R5.5 teve teores de óleo de 21,86% em uma cultivar IPRO analisada e de 22,24% em uma cultivar convencional. Nos estádios R7, o teor de óleo ficou entre 25,67% e 24,26%, na cultivar convencional, e entre 23,62% e 23,94%, na cultivar transgênica.
A pesquisa também avaliou as avarias nos grãos colhidos nas lavouras com diferentes pontos de dessecação. Os dados demonstraram menor presença de grãos verdes conforme o avanço nos estádios de maturação. As amostras analisadas tiveram baixo índice de grãos ardidos ou mofados. Já a quantidade de quebrados teve aumento não linear, mas que pôde ser verificado conforme o avanço no tempo de dessecação.
A pesquisadora ressalta, no entanto, que esses critérios podem estar associados às condições climáticas no período entre dessecação e colheita e também à regulagem de máquinas.
“A antecipação da dessecação pode aumentar o teor de grãos verdes. Eles por si só podem não ser um problema, mas, se somados aos ardidos, quebrados e mofados, podem levar a descontos na hora da entrega no armazém”, alerta Campos.
Outra análise feita para avaliar a qualidade dos grãos foi a condutividade elétrica da solução de exsudatos. O teste é feito mergulhando amostras de soja por 24 horas na água, tempo em que são liberadas substâncias conhecidas como exsudatos. Maior presença de exsudatos na solução é confirmada pela maior condutividade elétrica e indica redução na qualidade dos grãos. Nesse teste, a soja dessecada entre R6 e R7.3 obteve os melhores desempenhos.
Dessecação como estratégia f6bu
A dessecação da lavoura de soja não é uma operação obrigatória, mas é adotada por quase todos os agricultores de Mato Grosso. De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja Edison Ramos Jr., o tamanho das áreas colhidas e a estratégia de produção das fazendas justificam o uso da dessecação.
Um dos fatores relevantes, explica, é evitar problemas com plantas daninhas na colheita. Com a queda das folhas da soja no fim do ciclo, aumenta a incidência de luz no solo, possibilitando o crescimento de plantas que podem atrapalhar a colheita.
Outro ponto é a homogeneização da lavoura, para que a colheita seja feita. “Nem sempre a cultura chega à maturidade de colheita no mesmo período. Tem sempre plantas mais verdes e com folhas. Isso ocorre por diversos motivos. Germinação não homogênea, problema de semente, cultivar, diferença de fertilidade do solo”, observa.
O escalonamento da colheita é outro fato de grande relevância, sobretudo considerando que o uso de cultivares mais precoces resulta na colheita no período de maior concentração de chuvas em Mato Grosso, que são os meses de janeiro e fevereiro.
“A dessecação permite o escalonamento para colheita da área toda. O produtor verifica a previsão do tempo e a disponibilidade de maquinário e planeja a dessecação. Dessecando você tem a certeza de que dali a cinco, sete dias você pode entrar com máquina para colher”, comenta Ramos Jr.
Há ainda o uso da dessecação como forma de reduzir o ciclo da soja, possibilitando antecipar a colheita e, consequentemente, antecipar a semeadura da cultura de segunda safra.
O pesquisador lembra que, embora a pesquisa tenha indicado uma redução pequena na produtividade nas condições avaliadas, quando a dessecação é feita com a planta muito verde, o tempo para que a lavoura esteja pronta para ser colhida é maior do que quando a operação é feita no momento recomendado.
“Dessecando na época correta, em cinco dias já se pode colher. Com a planta verde demora mais de dez dias, a não ser que se use uma dose maior do herbicida. Se seguir as recomendações, dessecar com a soja madurando, é mais prático e resolve o problema do produtor”, avalia o pesquisador.
Autores da pesquisa 396f63
Os resultados dessa pesquisa foram divulgados em um Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento com título de “Épocas de dessecação influenciam na qualidade de grãos e do óleo de soja”. A publicação tem como autores, além dos pesquisadores da Embrapa Sílvia Campos Botelho e Edison Ramos Júnior, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Fernando Mendes Botelho e o engenheiro agrícola e ambiental Pedro Alexandre Schopf. Os experimentos foram parte da dissertação de mestrado de Pedro Schopf. (Ascom)
Produção de máquinas agrícolas na fábrica da John Deere em Horizontina será suspensa temporariamente 27113f
HORIZONTINA - Após dois episódios recentes com um alto número de demissões, a produção de máquinas agrícolas na fábrica da John Deere em Horizontina, no noroeste gaúcho, será suspensa por dois meses. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina e Região, Jorge Luís Ramos, está sendo negociado um lay off, que prevê a suspensão dos contratos de trabalho dos funcionários durante esse período.
O acordo em negociação tem como objetivo evitar a demissão de 300 funcionários, embora ainda precise ser aprovado em assembleia pelos trabalhadores. Atualmente, a unidade emprega cerca de 1.700 pessoas.
A John Deere, por meio de nota, confirmou a negociação com o sindicato, mencionando que busca uma "solução mais adequada para ajustar a taxa diária de produção em sua fábrica". No entanto, a empresa não detalhou a suspensão da produção nem dos contratos de trabalho.
A baixa procura por novos equipamentos, aliada a baixa da soja devido as adversidades climáticas enfrentadas nesta safra 2023/2024 tem prejudicado o mercado do agronegócio como um todo.
Com informações de HZH
Por Anderson Nenning
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