Conselho Tutelar realiza palestras sobre o maio laranja nas escolas de Água Boa 3010z

ÁGUA BOA - Em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do CREAS - Centro de Referência Especializado em Assistência Social, do CMDCA - Conselho Municipal dos direitos da Criança e do Adolescente, da 2° Vara da Infância e Juventude e da Polícia Civil, o Conselho Tutelar de Água Boa promoveu ações de orientação em escolas municipais, estaduais e rurais, durante o mês de maio.

A ação é alusiva ao Maio laranja, campanha alusiva ao combate da violência e exploração sexual de crianças e adolescentes. Enquanto o dia 18 de maio é o dia "D", relembrando o triste caso da menina Araceli, de 8 anos, vítima dessa violência em 1973.

Nesse contexto, as equipes se uniram para uma abordagem um pouco diferente do atendimento habitual da rede de proteção: falar com o público infantil sobre o zelo com o próprio corpo, a importância de contar para adultos de confiança em suspeita ou caso de violação, e também como funcionam os órgãos de proteção.

Essa primeira ação, conta com a visita às crianças do 3° ao 6° ano do ensino fundamental, visando ensina-los sobre a importância de dizer não quando se sentirem desconfortáveis a qualquer toque, procurando algum representante da rede de apoio, sendo visitadas as escolas municipais Guarujá, Vila Nova, Ermindo Mendel, Cristalino, Cecília Meireles e Agrovila Central (P. A. Jaraguá), além da Escola Estadual 9 de Julho.

Para auxiliar nesse trabalho, os Conselheiros e demais agentes fizeram uso de slides, vídeos e um interativo, destacado as partes do corpo de meninos e meninas, com etiquetas magnéticas a serem coladas para identificar onde terceiros podem encostar, como ombros, cabeça, mãos, e onde não podem, como bumbum, virilha e demais áreas.

Segundo a conselheira tutelar Rita dos Reis, a ação foi bastante válida e demonstrou várias dúvidas dos pequenos sobre os limites do que é natural e saudável no convívio social, por meio de uma abordagem clara, mas também lúdica e voltada para a faixa etária abordada. "Nosso objetivo é fazer com que as crianças e adolescentes saibam identificar o que é o abuso, como isso pode ocorrer e a quem recorrer para tratar do assunto" (Ascom)