Polícia prende mais dois acusados de tráfico 494b71

Após deixar a cadeia tendo cumprido pena, segundo a polícia civil, Luciana teve vínculos com moradores da cidade, facilitando a distribuição de drogas.

Outra prisão ocorrida na mesma data, foi de Jéferson Rodrigues do Nascimento, de 19 anos. Jéferson foi preso em flagrante logo após vender porção de drogas para um consumidor, no Setor Vila Nova. Jéferson foi acusado pela polícia de servir de aviãozinho, distribuindo a droga trazida por Luciana.

Jéferson e Luciana negaram as acusações e se disseram inocentes. O chefe de operações Luciano Dias Batista da Polícia Civil disse que alguns consumidores e facões rivais do narco-trafico ream pistas à polícia, facilitando o desbaratamento de mais um grupo de pessoas acusadas de tráfico de drogas.

A Polícia Civil concluiu a Operação denominada Ponto a Ponto com as prisões de 07 integrantes de uma organização criminosa de tráfico de entorpecentes. Luciana é considerada a sétima integrante. As investigações e prisões para desarticular a quadrilha de traficantes – que atuavam no atacado e varejo - tiveram também a participação de policiais de outros municípios.

Os primeiros a cair nas garras da polícia foram Elismar Costa Melo vulgo ‘Ismá’ e Jandui Pereira Queiróz vulgo ‘Queiróz’, presos em Água Boa no dia 02/09. No dia 17/09 foi preso em Nova Xavantina o fotógrafo Nivaldo Pereira das Santos que era colega de Elismar. Na hierarquia, negociava direto com Jaqueline e era o responsável pela distribuição naquela cidade, segundo Luciano Batista.

Em 24/09 foi preso em Ribeirão Cascalheira o Pastor da Igreja Deus é Amor de Água Boa. No dia 06/10 foi preso em Água Boa a chefe da organização Luciana Jaqueline dos Santos, vulgo ‘Tio’ e o seu assessor imediato, Jeferson Rodrigues do Nascimento.

Na tarde de quinta-feira (dia 07/10) foi presa também em Água Boa a última integrante do bando, Ariana Batista dos Reis, conhecida por Adriele ou ‘Negona’.

Elismar era o braço direito de Luciana em Água Boa. Negociava direto e distribuía para Queiróz e Adriana, que reavam em Água Boa e para o Pastor Marcio Henrique que usava um cômodo nos fundos da igreja para fracionar as drogas. O pastor como "evangelizador" facilitava a distribuição na região do Norte Araguaia e Xingu. Com a prisão de Elismar, Luciana ficou desfalcada e tentava se restabelecer através de contatos com Jeferson que também foi preso.